4 de abril de 2013

CALCULE SUA NUMEROLOGIA DO SEXO

Análise do nome completo pode revelar preferências na cama


 
O sexo é um dos elementos mais importantes em uma relação afetiva. E saber o que cada pessoa gosta de viver na cama é fundamental para a satisfação sexual do casal. A Numerologia pode ajudar você a descobrir como cada um se comporta nos momentos de intimidade, assim como as preferências na hora de fazer amor.
No entanto, quando falamos de sexo é importante levar em consideração o momento de vida de cada um, a idade, o parceiro e até mesmo as experiências vividas nessa área da vida. Se a pessoa é muito nova ou se tem questões a serem trabalhadas na sexualidade, por exemplo, pode ainda não ter deixado aflorar a sua forma de viver a relação sexual.
Geralmente os números presentes nas Lições Existenciais no Mapa do Amor possuem forte influência na maneira de fazer sexo, mas há uma simbologia que algumas vezes ganha uma evidência maior quando o assunto é comportamento sexual: o Número de Expressão. Essa simbologia é calculada por meio da soma de todas as vogais e consoantes do nome completo.
Veja abaixo um exemplo de como calcular o Número de Expressão:
  • Joana Maria Silas - Confira o valor de cada letra na Tabela Pitagórica e, depois disso, some as letras de Joana (1+6+1+5+1) + as letras de Maria (4+1+9+9+1) + as letras do sobrenome Silas (1+9+3+1+1). A conta será feita dessa forma: 1+6+1+5+1+4+1+9+9+1+1+9+3+1+1= 53. A fim de chegarmos ao número reduzido desta soma, somamos novamente os algarismos que formam o 53, ou seja, 5+3 = 8. Sendo assim, o nome Joana Maria Silas tem o Número de Expressão 8.

TABELA PITAGÓRICA

A=1 / J=1 / S=1
B=2 / K=11 / T=2
C=3 / L=3 / U=3
D=4 / M=4 / V=22
E=5 / N=5 / W=5
F=6 / O=6 / X=6
G=7 / P=7 / Y=7
H=8 / Q=8 / Z=8
I=9 / R=9
Agora que você aprendeu a calcular o Número de Expressão (uma de suas Lições Existenciais), confira abaixo o que essa simbologia significa e descubra seu jeito de viver a sexualidade.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 1

Quem tem esse Número na Expressão costuma ter uma sexualidade mais aflorada e um desejo sexual mais acentuado. É provável que goste de tomar a iniciativa na conquista, além de querer ocupar uma posição de controle na cama. Pessoas com essa simbologia também são estimuladas por um clima de competição e de embate, já que não gostam que o outro simplesmente se submeta facilmente às suas investidas e propostas. Ainda tende a não gostar de rotina, pois prefere fazer sexo em locais diferentes, variando os ambientes, ou mesmo experimentando posições consideradas pouco convencionais.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 2

Essa pessoa gosta de viver um clima mais sedutor antes de chegar na "hora H". Prefere ser conduzida sutilmente pelo outro ou que ela própria estrategicamente conduza a pessoa parceira ao clímax. O aumento gradativo do desejo, seguindo as preliminares, lhe atrai consideravelmente. Quem tem essa simbologia na Expressão também pode gostar de usar as mãos durante o sexo, por meio de toques e contato com o corpo do outro, sempre com bastante carinho. Por outro lado, pode não gostar quando a cara-metade força a barra para fazer sexo, principalmente se essa abordagem for feita de um jeito rude, rápido ou muito direto.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 3

Eis uma pessoa que tem desejos sexuais fortes. Gosta do clima intenso e repleto de emoções na hora do sexo. Ama ouvir quando o outro a elogia ou simplesmente expressa o prazer que está sentindo. A conversa durante o ato sexual, com cada qual falando o que gosta e o que deseja que o outro faça para trazer um tesão ainda maior, também lhe atrai. Ainda tende a apreciar o bom humor na cama, rindo e fazendo a pessoa parceira rir. Cenas de ciúmes e demonstrações de possessividade do outro trazem uma carga emocional e uma dramaticidade a mais na vida sexual, que costuma agradar quem tem o 3 na Expressão.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 4

Tal pessoa precisa sentir segurança ao lado de alguém, para que consiga melhor desfrutar a experiência sexual. Não gosta de aventura e de incertezas. Por isso, costuma ter um melhor desempenho na cama quando já há um laço estável com o parceiro. Aprecia consideravelmente os toques, sentir a presença física do corpo do outro e a sensação de apoio que obtém na troca íntima. Quem tem Número de Expressão 4 pode gostar de aplicar ou receber massagens, pois essa pessoa precisa de demonstrações práticas de afeto e de desejo. Esse tipo de envolvimento com o parceiro ajuda a diminuir certas resistências e inibições na cama, já que seu lado racional acentuado pode fazê-la pensar demais e atrapalhar o relaxamento necessário para o gozo sexual.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 5

Essa pessoa tende a passar por oscilações. Ora o desejo sexual está a mil por hora e em outro momento pode virar algo rotineiro e até monótono. Se não há variação de posições, ambientes e programas envolvendo o sexo, esses altos e baixos podem prejudicar o tesão pela pessoa parceira. Também se sente muito à vontade na cama com quem tem uma afinidade intelectual. Se há admiração pelos conhecimentos da pessoa parceira e ocorre um intercâmbio de ideias entre o casal, melhor ainda, mais tesão sente. Conversas durante o ato sexual, com o par dizendo o quanto se sente estimulado por quem tem o 5 na Expressão, dá um gás a mais na "hora H".

NÚMERO DE EXPRESSÃO 6

Há um romantismo bem acentuado nessa pessoa. Ela precisa sentir-se visivelmente amada e protegida pela pessoa parceira. Afinal, o clima de segurança emocional e união entre ela e seu par gera o estímulo sexual. Por que se há muitas brigas, desarmonia e a sensação de que não é admirada pelo outro, a pessoa que tem o 6 na Expressão não se sentirá à vontade para curtir os momentos sexuais. Um laço sincero de amizade também precisa ocorrer, além de atitudes carinhosas por parte do outro, como flores, vinho e jantares bem encantadores. Outra necessidade é a da limpeza, de sentir-se bem com o ambiente, a aparência e até o cheiro da pessoa parceira.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 7

Eis uma pessoa que pode aparentar ser tímida no sexo, mas que surpreende nos momentos de intimidade. Porque sua intensidade e profundidade sexuais são cativantes e geram na pessoa parceira uma sensação bastante prazerosa. Pois a entrega de corpo e alma na hora do sexo é um de seus fortes. Claro que, para atingir esse nível de abertura ao outro, precisa superar um alto nível de desconfiança e o medo de ser traída ou abandonada, caso se envolva sexualmente. Precisa de afinidade intelectual, religiosa ou filosófica com a pessoa parceira para estar mais à vontade na cama.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 8

Jogos de dominação-submissão poderão ser um atrativo a mais para essa pessoa na cama. Apesar de ser muito controladora no dia-a-dia, na hora do sexo pode privilegiar um papel mais submisso e gostar de ser direcionada pelo outro. Também precisa se sentir amparada pela pessoa parceira, em uma relação segura, estável e firme para curtir o sexo com mais leveza e menos seriedade. Em um outro extremo, pode gostar de ser a pessoa provedora da relação, pois isso lhe dá mais autoestima e autoconfiança na vivência sexual.

NÚMERO DE EXPRESSÃO 9

A pessoa que tem o 9 na Expressão tem um lado celibatário e pode muito bem evitar o sexo durante um bom tempo, seja por ideologia, envolvimento com causas sociais/filantrópicas ou simplesmente para desenvolver o desapego. Mas quando vence as barreiras e se entrega sexualmente, gosta de se dedicar bem mais a dar prazer ao outro do que a receber. E busca de corpo e alma agradar a pessoa parceira, fazendo o que ela gosta e até mesmo ocupando uma posição mais servil e prestativa no intercâmbio sexual. Em determinados momentos, pode sentir atração por sexo tântrico ou outras modalidades sexuais consideradas mais sagradas. Ou seja, essa pessoa tende a enxergar a vivência sexual como um ritual que merece um preparo adequado e uma atitude inspirada.
                                                               Big Beijo
Fonte: Personare

3 de abril de 2013

Saber como e quando desacelerar a rotina é fundamental ao bem-estar


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    Pisar no freio não é fácil, mas quem consegue costuma ser mais feliz e tolerante
    Pisar no freio não é fácil, mas quem consegue costuma ser mais feliz e tolerante
Pare para pensar quantas vezes, nos últimos tempos, você disse as frases "Estou sem tempo" ou "Ando cansado demais". Se chegou à conclusão de que foram muitas, cuidado! Pode ser uma falha no gerenciamento das tarefas cotidianas, consequência direta de uma vida acelerada, que leva ao desgaste físico e mental. 
"O tempo já foi nosso amigo, mas a multiplicidade de atividades, possibilidades e deveres cresceram. Vivemos um momento com mais com mais obrigações e responsabilidades", atesta o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Para ele, smartphones, tablets e computadores portáteis, que deveriam trabalhar a favor de quem busca eficiência e praticidade, acabaram fazendo o contrário. "Ao invés de terem a rotina facilitada pela tecnologia, algumas pessoas deixam de enxergar com clareza os limites entre a vida profissional e a pessoal", acrescenta. 
 
E tem mais: estar extremamente ocupado é uma condição que a nossa sociedade valoriza e à qual se atribui até um status desejável. "As pessoas com tempo livre acabam sendo menos prestigiadas e podem até ser vistas com preconceito pelas demais", afirma a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR). Assim, as pessoas se sentem encorajadas a correr constantemente contra o tempo, na ânsia de cumprir mais e mais tarefas diariamente.
 
Essa prática, no entanto, faz o corpo perecer. Aparecem as dores musculares decorrentes da tensão, dores de cabeça, problemas com o sono, males gastrointestinais e taquicardia. O emocional também sofre e crescem as chances de desenvolver quadros de ansiedade, angústia, culpa e frustração. "Numa tentativa de sobreviver ao estresse crônico, buscamos pequenos prazeres imediatos: comer, comprar, ingerir bebidas alcoólicas. Só que esses comportamentos só servem para mascarar o desequilíbrio e para agravar ainda mais os problemas de saúde e o mal-estar", destaca Ribeiro. 
 
Para desacelerar sem perder o pé da realidade a chave é planejar. "É muito comum que as pessoas estabeleçam uma lista de tarefas para o dia sem levar em conta interrupções comuns, como deslocamentos e trânsito. Dessa forma, elas nunca conseguem cumprir tudo o que planejaram para o dia e terminam frustradas", analisa Ana Maria. A partir de um planejamento mais realista, organizado por ordem de prioridade, é possível focar um problema de cada vez, aumentar a eficiência em cada tarefa e, o melhor: desfrutar de algum tempo livre depois. 
 Atividades que transformam
 
Quem se mantém na contramão desse movimento superacelerado costuma ser mais feliz e tolerante. Por outro lado, pisar no freio no mundo exigente de hoje não é tarefa das mais fáceis. Uma boa pedida é incorporar à rotina práticas que ajudam a restabelecer a tranquilidade, como ioga, por exemplo. "O principal benefício da ioga é aquietar a mente e fazer o praticante voltar sua atenção ao momento presente", explica Marcia De Luca, especialista em ioga, meditação e ayurveda. Segundo ela, as linhagens que enfatizam este aspecto são a Hatha, a Bhakti  e a Kundalini Ioga. 
 
Outro caminho para acalmar os pensamentos, a meditação pode ser feita em um ambiente calmo e silencioso, em casa mesmo. "Pode-se ainda aromatizar o local com óleo essencial de lavanda, para ajudar a relaxar", sugere Marcia. Feito isto, sente-se com a postura ereta e os olhos fechados. "Durante cinco minutos, inspire em quatro tempos e expire da mesma maneira. O pensamento deve estar voltado apenas para a respiração", ensina. No começo, é quase impossível evitar que uma avalanche de ideias tente impedir a mente de serenar. Porém, com tempo e perseverança, vai ficando cada vez mais fácil. "Depois de treinar por vintes dias seguidos, comece a aumentar o período de meditação gradativamente", aconselha a especialista. 
 
A importância da respiração
 
Se você não tiver nem mesmo esse tempinho, um cuidado extra com a respiração já ajuda a aliviar a pressão. "É preciso se perguntar, repetidamente, se a respiração está correta. Existe comprovação científica de que acalmar o ritmo em que respiramos tranquiliza a mente", diz Márcia. "Uma vez que nos tornamos conscientes da respiração, revertemos a produção dos hormônios do estresse e potencializamos a capacidade de recuperação do corpo e da mente", afirma completa Ribeiro.
 
Aos poucos, os comportamentos que colaboram na diminuição do estresse e da correria vão se cristalizando e se tornando hábitos. "Não existe milagre. É preciso dar tempo ao tempo e ter força de vontade para mudar o ritmo de vida, mas vale a pena. Ao final do processo, a recompensa virá em forma de um bem-estar sem igual", finaliza a psicóloga.

Marina Oliveira e Rita Trevisan
do UOL, São Paulo

2 de abril de 2013

Aprenda a tratar lábios ressecados e saiba protegê-los nos dias frios




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    Entre os responsáveis pelo ressecamento dos lábios nesta estação estão o ar condicionado, o frio, o vento e a obstrução nasal
    Entre os responsáveis pelo ressecamento dos lábios nesta estação estão o ar condicionado, o frio, o vento e a obstrução nasal
Eles são uma poderosa arma de sedução. Desde que estejam hidratados, claro. "Além de ser mais fina do que em outras regiões, a pele dos lábios está sempre exposta, e acaba sofrendo traumas e agressões com mais facilidade", explica a dermatologista Flavia Ravelli. Para combater e reverter o problema, o jeito é adotar uma rotina de cuidados, especialmente quando a temperatura cai.
Entre os responsáveis pelo ressecamento dos lábios nesta estação estão o ar condicionado, o frio e o vento, que atingem em cheio o rosto. "Em baixas temperaturas, a desidratação ainda pode ser agravada pela obstrução nasal, que obriga a respirar predominantemente pela boca", destaca Flavia. Hábitos como passar a língua pela boca frequentemente também comprometem a saúde dos lábios. "Apesar de parecer reconfortante para quem está sofrendo com rachaduras, o gesto piora o ressecamento. Além disso, algumas enzimas presentes na saliva podem favorecer o aparecimento de uma inflamação local", alerta Claudia Marçal, também dermatologista. 
O cigarro é outro vilão, já que diminui a irrigação no local. "Quem fuma acelera a degradação do colágeno dos lábios. Com isso, também aparecem aquelas rugas verticais ao redor da boca", acrescenta Claudia. Alimentos muito ácidos, apimentados e bebidas quentes também estão na lista de itens que devem ser evitados, assim como cosméticos formulados com ativos sintéticos. "Batom ou gloss com corantes como eosina e fluoresceína, fragrâncias sintéticas e parabenos, podem provocar ardência, rachaduras e os lábios mais ásperos", enumera. 

Hidratação já!
A descamação dos lábios é o sinal evidente de que é preciso tratar a desidratação e, por mais tentador que pareça, puxar estas pelinhas só agrava a situação. "Quem faz isso machuca ainda mais a região e abre uma porta para a entrada de bactérias, fungos e vírus, principalmente o da herpes", alerta Flavia. Nesse caso, o primeiro passo é hidratar de dentro para fora, ingerindo dois litros de água por dia, no mínimo.
Outro cuidado importante é caprichar nos hidratantes labiais potentes. Procure nos rótulos as fórmulas que contenham ao menos alguns destes ativos: dexpantenol, ceramidas, vitamina E e A, bisabolol, manteiga de karité, manteiga de cacau, ácido hialurônico, silicones e cera de abelhas. A aplicação destes produtos deve ser feita sem moderação, várias vezes ao longo do dia, já que ao comer, beber e falar removemos progressivamente os ativos em contato com os lábios. 
Durante o tratamento das rachaduras, evite escovar os dentes ou lavar o rosto com água quente, para não agravar o ressecamento. E, mesmo no frio prevaleça, não esqueça o protetor solar para os lábios. "Os raios solares, em excesso, também danificam a semimucosa labial e diminuem as células de defesa, predispondo ao herpes labial, entre outras doenças", esclarece Flavia. Batons hidratantes que também funcionam, basta certificar-se de que eles possuem os ativos já citados. "Brilhos labiais também ajudam, à medida que formam um filme protetor nos lábios, impedindo a perda rápida de água", ensina. 
Receitas caseiras
As soluções caseiras também são aliadas no combate ao ressecamento dos lábios. Se sentir ardência, a sugestão é fazer uma compressa com chá de camomila gelado por dez minutos. "Outra dica é fazer uma mistura homogênea e pastosa de água mineral com amido de milho, aplicar nos lábios e deixar agir por 10 a 15 minutos. Além de hidratar e amaciar, acalma a região e ajuda a remover de modo delicado as peles que estão se soltando", afirma Claudia. Para uma máscara noturna altamente reparadora, espalhe nos lábios uma pomada hidratante com vitamina B5 e adicione uma gota de óleo de amêndoas. "Basta massagear bem essa misturinha antes de dormir e deixar agir durante a noite toda", recomenda.

                                                                  Big Beijo.


Marina Oliveira e Rita Trevisan
do UOL, São Paulo

Veja quais segredos guardar para um relacionamento dar certo





  • Lumi Mae/UOL
    Se você está começando um relacionamento, não há necessidade de contar a vida nos mínimos detalhes
    Se você está começando um relacionamento, não há necessidade de contar a vida nos mínimos detalhes
Mesmo com toda a euforia e o encantamento que caracterizam o começo de namoro, às vezes é preciso domar o entusiasmo e pensar racionalmente. Nessa fase, é comum as pessoas acabarem revelando mais do que deveriam sobre si mesmas. Resultado: falam coisas que não acrescentam nada ao relacionamento, que podem machucar o outro e interferir nos rumos de um romance promissor. Veja quais situações não merecem ser mencionadas:

Ficadas antes de assumirem compromisso

Quando as coisas ainda estão engrenando, não há nada mais natural do que ficar com outras pessoas numa festa ou numa balada –mesmo que os encontros estejam ficando cada vez mais frequentes. "Se não havia compromisso definido, ainda não existia um pacto, mesmo que implícito, de fidelidade. Então, para que abordar isso?", pergunta a psicoterapeuta Gisela Castanho.

Para a psicóloga e terapeuta de casal Margareth dos Reis, revelar essas aventuras sinaliza imaturidade e despreparo para lidar com uma relação. "Não existe nenhuma obrigação de confessar as ficadas, porque um não devia satisfação ao outro. Trata-se de uma maneira de testar a reação do outro, e que pode acabar mal".
 

Cantadas sem importância

Os gracejos de teor erótico com a turma do escritório são ótimos para provocar boas risadas, descontrair o mais pesado dos ambientes e elevar a autoestima, quando acontecem na forma de elogios. No entanto, não precisam ser compartilhadas com quem você se relaciona, principalmente durante a fase inicial de romance.

"São brincadeiras que não vão dar em nada. Você sabe disso, mas o parceiro não conhece seus colegas e pode ter uma ideia completamente distorcida daquilo que você conta", explica Gisela Castanho. Melhor esperar que a turma seja apresentada em uma ocasião descontraída para que seu par compreenda que tudo não passa de gozação. E se houver mesmo uma tensão sexual no ar, também mantenha a boca fechada.

O mesmo conselho serve para as cantadas sem importância que você ouve por aí. Segundo a psicoterapeuta Gisela Castanho, tentar provocar o ciúme alheio com historinhas de paqueras banais só causa sofrimento e dúvidas, numa fase em que os sentimentos ainda estão aflorando.

Peripécias sexuais

Início de namoro também não é o momento ideal para contar ao outro todas as estripulias que já fez na cama. A psicóloga Margareth dos Reis explica que, por maior que seja a paixão, o início de namoro sempre é um período de descobertas, em que um está avaliando o outro. "Revelar muito sobre o passado sexual pode ser um tiro no escuro. Há o risco de alguns fatos serem encarados como muito ousados, o que pode levar a julgamentos e desdobramentos indesejáveis", diz.

E se em algum momento mais avançado do relacionamento surgir esse tipo de assunto, também é bom evitar dar muitos detalhes, para não alimentar o ciúme. "Não entre em pormenores nem faça comparações sobre o que vive hoje e o que já viveu antes", diz Gisela Castanho. "Sua intimidade só pertence a você", completa Margareth.

Uso do dinheiro

Para a psicóloga Triana Portal, o dinheiro é um tema que sempre é discutido na vida de um casal. "Se um gasta demais e o outro tem um perfil mais seguro, fatalmente o relacionamento enfrentará problemas, principalmente na hora de decidir questões importantes, como moradia, planos para o futuro e educação dos filhos", afirma.

No entanto, no início do namoro, o assunto pode ser deixado de lado, em especial no que diz respeito a gastos exagerados com mimos. Falar o preço exato do par de sapatos de luxo ou que gastou todo o bônus da empresa em um videogame são prestações de contas desnecessárias, ainda mais quando o instinto consumista é eventual. Falar sobre valores pode passar a impressão equivocada de frivolidade.

Falar mal da pessoa com quem ele ou ela se relacionou

Por mais que a sua impressão tenha sido péssima –e baseada em fatos reais– sobre a pessoa com quem seu novo amor se relacionou, é importante conter a vontade de expressar tudo o que você pensa.

"Não faça julgamentos ou exponha fielmente tudo aquilo que passou por sua cabeça. Quando você fala mal de alguém, inconscientemente, acaba revelando muito sobre si", explica Triana Portal. Por pior que seja sua opinião sobre a pessoa em questão, ela faz parte do passado de seu atual relacionamento (ou seja, o problema não é seu). Ao tecer críticas, de certa forma você também está falando mal das escolhas que ele ou ela fez no passado.


                                                                                  Big Beijo.
Heloísa Noronha
Do UOL, em São Paulo

Amor Passional

                 Dicas para lidar os sintomas negativos e prejudiciais na relação amorosa
Violência doméstica: Maioria das mulheres vítima de abusos não enxerga culpa do parceiro


"Essa cegueira é uma forma de se proteger contra a verdade. A mulher passa a justificar os comportamentos abusivos"Quando falamos em amor bandido, podemos imaginar uma cena de filme na qual uma mulher sensível e ética se apaixona pelo galã frio, sedutor e manipulador.

Na vida real isso é rotina. Muitas mulheres se apaixonam por homens machistas, egocêntricos e perigosos. Diante de uma cegueira emocional, não enxergam que esse relacionamento pode ser conflitante e caótico.

Essa cegueira é uma forma de se proteger contra a verdade. A mulher passa a justificar os comportamentos abusivos. Veja alguns exemplos:

"Ele me bate, mas sempre chora depois e diz que me ama";

"Ele chega bêbado em casa quase todo dia, mas nunca tocou um dedo em mim";

"Ele me trai, pois quer me fazer ciúme";

"Se ele é agressivo comigo, o seu passado justifica e preciso ajudá-lo".

Sim! Essas frases são ditas frequentemente em consultório por mulheres que vivem uma relação de codependência afetiva e de amor patológico.

São mulheres carentes que buscam no amor bandido uma forma de excitação e adrenalina.

Infelizmente, muitas vezes essa cegueira emocional pode levar à morte.

Quando procurar ajuda?

Se você se sente infeliz, sente que esse abuso, conforme relatado acima, não seria culpa dele, você deveria procurar refletir sobre isso e, caso não consiga superar essa situação sozinha, seria aconselhável buscar ajuda psicoterapêutica. Você não tem o poder mágico de modificá-lo, pelo contrário, pode inclusive entrar num abismo sem volta.

É preciso tratar da autoestima para poder romper essa relação destrutiva e aí sim buscar relacionamentos mais saudáveis.

Casos

1º) Nos anos 1980, a jornalista Marisa Raja Gabaglia envolveu-se com o cirurgião plástico Hosmany Ramos, condenado a 21 anos de prisão por assalto e tráfico de drogas.

2º) Condenado a 147 anos de prisão, o psicopata Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, recebeu várias cartas de amor de mulheres que queriam salvá-lo. Casou-se com uma delas.
3º) Nos Estados Unidos, a produtora de televisão Evangeline Grant Redding escreveu para o preso James Briley em 1984. Ele havia liderado a audaciosa fuga de seis condenados à morte e ela queria fazer um livro sobre a aventura. Cinco meses depois se casaram numa cela da prisão.

4º) Em 2001 a alemã Dagmar Polzin viu um cartaz com a foto do norte-americano Bobby Lee Harris que estava no corredor da morte, sentenciado por assassinato. Ela apaixonou-se pelo assassino, abandonou seu emprego em Hamburgo (Alemanha) e se mudou para a Costa Leste dos Estados Unidos.


                                                                                                                                                                           Big Beijo.


Fonte: UOL

31 de março de 2013

Mitos sobre cabelo


  • Cortar o cabelo mensalmente acelera o crescimento
Esse mito é o mais conhecido e questionado. Dizem que cortar o cabelo mensalmente ajuda eles crescerem mais fortes e sadios. O fio cresce aproximadamente 1 cm por mês, cortando as pontas ou não. Cortar o cabelo todo mês ajuda a retirar as partes danificas, como pontas duplas e quebradas, deixando os visual mais saudável, mas não tem o poder de acelerar o crescimento.
  •  Cortar na lua cheia encorpa a cabeleira e na crescente ajuda a crescer
Esta crendice tem origem nas mitologias dos povos agrícolas, que achavam que o que era bom para as plantas servia para os cabelos. Assim, cortar os cabelos na lua cheia aumentaria o volume; na minguante, teria o efeito oposto; na lua nova seria ótimo para renovar o visual e, na crescente, ideal para o cabelo crescer mais rápido. O fato é que até agora a ciência não achou nenhuma evidência nesta proposta dos cortes baseados em calendários lunares. Para falar a verdade já fiz o teste e não mudou em nada, ou seja, acredita quem quiser. Haha
  •  Os cabelos se acostumam com os shampoo
Isso é muito comum de se ouvir hoje em dia, que você usa um shampoo por um mês e seu cabelo acostuma com ele, assim ele deixa de produzir o efeito inicial. Isso é mentira. O que acontece é que os cabelos deixam de ficar totalmente limpos, quando o produto adquirido não é indicado para seu tipo de cabelo. O que se  percebe é que o cabelo vai ficando mais oleoso, sem brilho e sem vida. O certo é descobrir qual é seu shampoo ideal, sendo que hoje não é difícil, pois encontramos shampoos para todos os tipos de cabelo.
  •  Água fria deixa o cabelo mais brilhante
Na verdade, não é a água fria que deixa o cabelo mais brilhante e sim a água muito quente que prejudica a saúde dos fios, estimulando a produção das glândulas sebáceas. O recomendado é optar por temperaturas mornas.
  • Lavar os cabelos diariamente deixa-os mais oleosos
Ao contrário. Cabelos oleosos devem ser lavados todos os dias! Mas sempre com shampoo certo para o seu tipo de cabelo e sem massagens excessivas para não superestimular a produção de óleo. Ufa, eu faço isso corretamente. Haha
  • Deixar o creme o dia inteiro otimiza o tratamento
Muitas pessoas deixam o creme de tratamento por horas e horas, sendo que a maioria especifica um tempo de tanto a tantos minutos, mas acredita-se que quanto mais tempo no cabelo mais hidratado vai ficar. Mas o que acontece é que a hidratação, em vez de embelezar o cabelo, deixa-lo brilhante e saudável, pode deixá-lo oleoso.
  • Cem escovadas à noite deixam os cabelos saudáveis e ajuda a crescer
Vemos muito esse hábito em filmes de época, pois de fato escovar os cabelos ativa a circulação no couro cabeludo. Mas  isso pode fragilizar os fios e irritar o couro cabeludo, o que não é bom.
  • Fios brancos arrancados nascem em dobro
Isso é muito engraçado, pois já vi muita gentes falando: “Não arranca um fio branco se não nasce dois no lugar” Haha. Se fosse verdade, seria fácil ganhar volume nos cabelos. É natural que os fios brancos se destaquem na cabeleira, porque o processo de encanecimento é causado pela perda de melanina – a substância que dá cor -, que é substituída por ar e, em seguida, por queratina, proteína que deixa fio mais grosso e, portanto, mais visível. Complicado né? Mas quando você arranca um fio, não nasce em dobro.

                                                                                                                  Big Beijo


Fonte: Crie Moda

30 de março de 2013

Identifique e combata as principais causas da falta de desejo sexual



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    Com o excesso de afazeres do dia a dia, o sexo acaba ficando em segundo plano até nos pensamentos
    Com o excesso de afazeres do dia a dia, o sexo acaba ficando em segundo plano até nos pensamentos
Se a academia, o supermercado e reuniões de trabalho sempre têm um lugarzinho na agenda, por que não aproveitar e incluir o sexo na lista dos afazeres do dia? Segundo especialistas, a primeira causa da falta de apetite sexual é não pensar em sexo; não tê-lo como uma das prioridades da vida. "É preciso saber usar o sexo pelo sexo --e não para obter favores, manter um relacionamento que vai mal, impor poder ou se sentir amado", afirma o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., diretor e psicoterapeuta do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade).
"O desejo tem de ser cultivado ao longo do dia", segundo Carolina Ambrogini, ginecologista, sexóloga e coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O cansaço cotidiano pelo excesso de compromissos deixa as pessoas fadigadas, sem energia e sem tempo para estímulos sexuais.  
 
Quanto menos planejar e fazer sexo, menos espaço ele terá, porque mais as pessoas buscarão satisfazer outras necessidades e prazeres, como trabalhar, estudar, ganhar dinheiro, viajar, jogar, malhar, comer, conversar, ir a festas, beber com amigos. Só que o dia tem apenas 24 horas, e o sexo faz bem.

Giovanny Gerolla
Do UOL, em São Paulo



Pílula: mulheres preferem os menos másculos

Estudo sugere que medicamento influencia na escolha delas ao buscarem um parceiro

As mulheres que tomam pílula anticoncepcional tendem a preferir homens com um rosto com características menos masculinas, indica um novo estudo publicano nesta semana na publicação científica “Psychoneuroendocrinology”. 

Segundo a pesquisa, após começarem a tomar o remédio, as mulheres tendem a apreciar pretendentes com traços como um malar menos proeminente e queixo mais redondo.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores compararam as preferências românticas de mulheres heterossexuais entre 18 e 24 anos, divididas em dois grupos, um sob o efeito da pílula e outro não.

Os cientistas mostraram às participantes imagens de homens e mulheres jovens, que podiam ser manipuladas para parecerem mais ou menos másculas. Elas foram testadas duas vezes, uma quando nenhuma delas estava tomando pílula e outra depois de três meses usando o contraceptivo.

Durante o período em que estavam usando o medicamento, as mulheres preferiram as imagens de homens com traços menos marcados, que normalmente dão uma menor impressão masculinidade. Apesar disso, não houve nenhuma alteração na preferência dos rostos femininos.

Depois, os pesquisadores analisaram 85 casais que se conheceram enquanto a mulher usava pílula e 85 duplas que ficaram juntas quando a mulher não adotava o contraceptivo. Usando fotos dos homens em cada relação, os cientistas apresentaram-nas a um grupo de voluntários, que julgou a masculinidade de cada rosto.

Além disso, também foram mostradas aos voluntários imagens alteradas por computador, que acentuavam as diferenças na masculinidade. O resultado foi que os participantes apontaram que as faces mais masculinas eram aquelas dos homens que começaram a namorar mulheres que não estavam tomando a pílula.

Apesar dos resultados, o biólogo evolucionário Claus Wedekind, da Universidade de Lausanne, na Suíça, aponta que não se pode afirmar que a pílula, mais do que outro fator, influencia na escolha das mulheres. Segundo ele, o estudo tem limitações, já que os participantes não estavam em um teste “cego” de ambos os lados, em que voluntários e cientistas não sabem quem é do grupo de controle.

O biólogo diz que talvez as mulheres que escolheram tomar a pílula estariam inclinadas a procurar alguém com uma aparência mais “estável” e um visual menos masculino, além de “já terem uma ideia do que a pílula faria com elas, influenciando o experimento”.


                                                                                                                              Big Beijo
vivabem@band.com.br

28 de março de 2013

Por que só atraio homens problemáticos?


Matéria especial paras gurias solteiras...
                                      Big Beijo


"Tenho a impressão de que me envolvo emocionalmente apenas com homens problemáticos e assumo os problemas deles para mim. Tenho inclusive esquecido do que realmente quero, lembrando apenas das necessidades do outro. O que fazer?"
"Tente conhecer a pessoa, entender seus motivos e tratá-la de forma acolhedora. As chances de uma pessoa, por mais complicada que seja, responder de forma adequada a um tratamento afetivo adequado são enormes"Resposta: Talvez faça parte de suas características pessoais querer viver a vida dos outros; talvez você seja uma pessoa curiosa, ávida por experiências diferentes, mas que não quer assumir atitudes de risco que possam cicatrizar sua pele. Aí, fica lidando com as cicatrizes de quem se arriscou e se machucou.
Algum erro nisso?

Não necessariamente. Cada pessoa tem o direito de escolher o parceiro amoroso que considera mais adequado para si. Alguns buscam os que acalmam sua vida, outros buscam os que imprimem um movimento de mobilização em sua monótona e organizada rotina. Assim, a escolha feita por você não se constitui, necessariamente, numa má escolha.

O real problema como você mesma sinaliza, é distanciar-se demais de você mesma, não voltar ao seu eixo e sentir-se perdendo identidade. Isso sim, pode se tornar crônico e criar lacunas em sua autoestima.

Quem escolhe estar em contato com pessoas que arriscam, brigam e gostam de ser o centro das atenções, tem que reservar um tempinho para rever suas necessidades pessoais nem que, nessa visita interior, encontre quase sempre a casa arrumada.

Tente pensar também se resolver os problemas dos outros, como uma constante em sua vida, não pode fazer parte de suas atividades fora do âmbito amoroso. Explicando: existem profissões que lidam exatamente com isso. Psicólogos, por exemplo, ajudam pessoas a resolver seus problemas; atores, por exemplo, vivem no palco a vida e o problema dos outros. Assim, às vezes, se viver problemas alheios é tendência e não acaso, o exercício dessa vontade pode se realizar, ou se complementar, na profissão, nas amizades ou até em trabalhos voluntários. E, nesses casos, desobrigar a escolha amorosa do ônus de preencher essa necessidade, deixando-a mais livre para optar por pessoas menos "complicadas".

Vale lembrar ainda que a cabeça alheia sempre nos parece mais complicada que a nossa.

Assim, ao avaliar suas escolhas amorosas, evite rotular quem você ainda não conhece direito. Tente conhecer a pessoa, entender seus motivos e tratá-la de forma acolhedora. As chances de uma pessoa, por mais complicada que seja, responder de forma adequada a um tratamento afetivo adequado são enormes. 

por Anette Lewin 

27 de março de 2013

Fantasias eróticas e dominação ganham mais aceitação nos EUA


Em uma noite de sexta-feira, um pequeno grupo de pessoas fazia fila na entrada sem placas do Paddles, um clube em Nova York. Dois homens de cerca de 60 anos discutiam o mercado imobiliário e algumas mulheres na faixa dos 20 anos enviavam mensagens de última hora antes de entrarem no local.
O Paddles não é mais um clube de tênis de mesa da moda, mas um "espaço seguro" para realizar fantasias eróticas, especificamente as de BDSM (sigla em inglês para amarração/disciplina, dominação/submissão, sadismo/masoquismo), de OTK (sigla de "sobre o joelho", em outras palavras, surras) e de outras práticas sexuais que até recentemente passavam amplamente despercebidas.
Christina Voros/The New York Times
Cena do documentário "Kink", em foto sem data
Cena do documentário "Kink", em foto sem data
Devido em parte ao sucesso da trilogia "50 Tons de Cinza", de E. L. James (65 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, segundo a revista "Publishers Weekly"), as pessoas que são atraídas por uma troca de poder na sexualidade e se referem a si mesmas como "kinky" estão chamando a atenção.
Em fevereiro, "Kink", um documentário dirigido por Christina Voros e produzido por James Franco, estreou no Sundance Film Festival, em Utah. A revista "The Hollywood Reporter" o considerou "um filme amigável sobre pessoas aparentemente razoáveis que fazem coisas terríveis umas às outras diante das câmeras, por dinheiro".
Com isso, alguns "kinksters" da vida real se perguntam se está chegando o tempo em que poderão começar a viver vidas mais abertas e integradas. Mas, ao que parece, esse tempo ainda não chegou. Apesar de o Harvard College Munch, um grupo com cerca de 30 estudantes que se dedicam a interesses "kinky", ter sido oficialmente reconhecido pela Universidade Harvard em dezembro, seu presidente e fundador de 21 anos pediu para não ser identificado. ("Eu me interesso por política", foi um dos motivos que ele deu.)
Uma universitária de 20 anos que se descreve como submissa, de Long Island, perto de Nova York, e pediu para ser citada apenas pelo nome do meio, Marie, disse que foi deserdada pelos pais quando a amante de um parceiro revelou que ela era "kinky". "Eles ficaram loucos", disse Marie. "Acho que temiam que eu me ferisse."
Para aqueles que encontram hostilidade no mundo em geral, porém, há muitos ambientes receptivos a conhecer. No Paddles, há paredes pretas e um mural com uma mulher de desenho animado com botas vermelhas e com seu salto agulha sobre as costas de um homem. As diversas áreas do clube apresentam arreios, correntes, jaulas e bancos onde os participantes podem se encontrar e realizar as "cenas" que combinarem. O coito e o sexo oral não são permitidos no Paddles, mas muitas pessoas estavam sem camisa, sociabilizando sem muita timidez.
Para aqueles que não estão preparados para explorar o "kink" em público, sites de encontros como Alt.com e redes sociais como FetLife permitem que as experiências aconteçam em casa. Fundado em 2008 e baseado em Vancouver, o FetLife adquiriu 700 mil membros no ano passado, elevando seu total para mais de 1,7 milhão, segundo Susan Wright, gerente do site e porta-voz da Coalizão Nacional pela Liberdade Sexual, um grupo sem fins lucrativos de Maryland que trabalha para reforçar a consciência das pessoas "kinky" e defender seus direitos.
É compreensível que as pessoas "kinky" busquem o refúgio do anonimato na internet. Suas preferências podem se tornar um problema em batalhas por custódia ou contribuir para empregados perderem o emprego. Valerie White, da Fundação pela Defesa Legal e pela Educação da Liberdade Sexual, um grupo de defesa sem fins lucrativos sediado em Massachusetts, cita um homem cuja ex-mulher tentou mudar os termos de sua custódia conjunta quando ela soube do interesse dele por sexo "kinky" (eles entraram em acordo).
Susan Wright disse que a coalizão recebe 600 ligações por ano de indivíduos e organizações que buscam ajuda para enfrentar dificuldades legais. Fundada em 1997, a coalizão fez lobby para que a Associação Psiquiátrica Americana atualize as definições de certas práticas sexuais para que deixem de ser consideradas patologias no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. "Somos pessoas perfeitamente comuns, exceto que gostamos de sexo 'kinky'", disse Wright, 49, que é casada há 19 anos.
O grupo também tem uma base de dados de clínicos e assessores espirituais. "Alguns terapeutas dizem que há algo errado com você", disse Charley Ferrer, psicólogo clínico em Nova York. "A maioria das pessoas considera a prática BDSM abusiva: 'Como você pode pedir para alguém bater em você e ficar feliz com isso?' Mas a violência doméstica é totalmente diferente de dominação e submissão."

MATT HABER
DO "NEW YORK TIMES"