10 de junho de 2013

VÍRUS HPV É A PRINCIPAL CAUSA DO CÂNCER DE GARGANTA

Sexo oral e câncer de garganta
Foto: Danny Moloshok / Reuters
Cair de boca no órgão sexual do parceiro é uma das preliminares que os brasileiros mais apreciam. Porém, o sexo oral pode transmitir doenças e exige uma série de cuidados.
O ator americano Michael Douglas, por exemplo, revelou ao jornal britânico "The Guardian" que o câncer de garganta que contraiu há três anos foi em decorrência da prática do sexo oral e não pelos vícios de cigarro e álcool.A falta de um preservativo nessas horas pode resultar na transmissão de doenças graves.
"Sem entrar em detalhes, este câncer muito específico é provocado pelo vírus do papiloma humano (HPV), que na verdade vem do sexo oral", explicou o astro de 68 anos. Após passar por sessões de quimioterapia e radioterapia, Michael Douglas contou que tem feito controles regulares da doença, agora a cada seis meses, e que tudo está normal há dois anos.
A relação entre sexo oral e câncer já havia sido alertada por estudos. Um deles vem da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, que descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano possui mais de 200 variações e pode provocar lesões de pele ou em mucosas.
Uma lesão oral pode contaminar o órgão sexual do parceiro e vice-versa. A mulher, por exemplo, pode contrair o HPV e ter apenas uma verruga ou até um câncer de colo de útero. E de acordo com o Instituto do HPV, no mundo, a doença causa cerca de 250.000 mortes a cada ano, mais frequentemente em países em desenvolvimento como o Brasil.
Há vacina contra o HPV. A pessoa deve tomar três doses. Mas o valor total não é baixo, custa em média R$ 300.

                                                                     Big Beijo....


Fonte: Vila Mulher

Saiba tudo sobre anticoncepcionais

Olá gurias! Bom, primeiramente vou me apresentar, né? Meu nome é Hélade, tenho 23 anos e, a convite da minha grande amiga Shayenne, agora também faço parte do blog. Quero compartilhar com vocês informações sobre todo tipo de assunto: saúde, moda (principalmente para gordinhas), beleza em geral, maquiagem e tudo o que eu achar de interessante na net.


Hoje vamos falar sobre os anticoncepcionais que geram tantas dúvidas na gente, principalmente devido aos vários mitos existentes. Eu tomo desde os 15 anos pois minha menstruação era muito desregulada, então eu escolho quando vou menstruar, e isso é muito bom. Sem TPM, sem fins de semana perdidos, sem todo aquele incômodo e com o poder de controlar sua vida. 

O uso dos comprimidinhos já foi associado ao ganho de peso, ao aparecimento de celulite, à diminuição da libido e a diversas outras teorias. Algumas têm fundamento, enquanto outras não passam de crenças populares.

Quando chegaram ao mercado brasileiro, as pílulas eram compostas por altas dosagens hormonais, segundo explica Karina Zuli, ginecologista do Hospital São Luiz. “Os mitos vêm todos dessa época, porque não se sabia o quanto de hormônio era preciso para bloquear a ovulação. Com o tempo, descobrimos que era possível conseguir o mesmo efeito com doses menores”, explica.

Melhor amiga da mulher moderna, a pílula pode e deve ser utilizada no dia-a-dia, sempre sob orientação médica. A ginecologista e obstetra Flavia Fairbanks alerta para as exceções. "O método é totalmente contra-indicado para pacientes com histórico familiar de trombose; com qualquer risco de câncer de mama; com problema de fígado ou vesícula ou com enxaqueca forte", pontua.


Mitos e verdades sobre o anticoncepcional:


A pílula compromete a libido da mulher: esta afirmação aplica-se sim a algumas mulheres, segundo os especialistas. No entanto, independe da composição da pílula e está associado a fatores psicológicos e da sensibilidade da mulher. A mulher que não usa nenhum tipo de anticoncepcional produz todos os meses naturalmente o estrogênio, a progesterona e, em uma quantidade menor, o androgênio (hormônio masculino). “Em algumas mulheres, o organismo entende que está recebendo todos estes hormônios via pílula, então para de produzir naturalmente. No entanto, acaba sentindo falta deste hormônio masculino, que é o grande responsável pela libido feminina”, completa.

A pílula engorda: as bulas de grande parte das pílulas anticoncepcionais disponível nas gôndolas alertam que é possível observar alguma oscilação de peso, explica Flavia. No entanto, a maioria das marcas utilizadas atualmente apresenta baixa dosagem hormonal, o que significa que os casos de mulheres que ganham peso por este motivo são poucos. “Não é uma regra, a maioria das mulheres não engorda e existe até uma minoria que emagrece. Mas algumas apresentam certo inchaço. Quem engordar muito rápido, por exemplo, ganhar cinco quilos em dois meses, sem nenhuma alteração aparente de rotina, deve procurar o médico para mudar a medicação”, pontua a ginecologista.

Emendar duas cartelas compromete a fertilidade: “não existe risco nenhum associado a essa prática. As pílulas são de baixíssima dose. A única recomendação para estas mulheres é que visitem o ginecologista semestralmente”, explica a ginecologista Karina.

A pílula causa acne: a ginecologista Flavia explica que, no quesito “espinhas”, a pílula pode exercer dois papeis distintos. As mulheres que têm excesso de hormônio masculino tendem a ter mais espinhas. Logo, os hormônios presentes na pílula ajudam a equilibrar este quadro e servem até como um tratamento, diminuindo a oleosidade e a acne. “Já para as mulheres que não tem excesso deste hormônio, as substâncias presentes na pílula podem desencadear um efeito de acne, dependendo da composição do remédio”, explica.

É possível tomar duas pílulas de uma vez no caso de esquecimento: mito! A ginecologista Karina avisa que esta crença não tem fundamento. Além disso, o efeito da pílula é comprometido caso isso se torne um hábito. “Nestes casos, a mulher pode tomar outra pílula em até 12h depois do esquecimento. Passando disso, não adianta nada tomar, não fará efeito algum”, explica. No entanto, a especialista conforta as "esquecidinhas": “se ela esquecer de tomar uma única pílula, não tem o risco real de engravidar, exceto no caso das meninas mais jovens, que estão muito férteis. Em todo caso, aconselhamos que, a partir do esquecimento, ela use a camisinha até que termine a cartela, apenas por excesso de zelo”, pontua. 

A variação de horário compromete o efeito da pílula: verdade! Às mulheres que perdem a hora da medicação com frequência, um aviso: é bom comprar um relógio. "Se isso se tornar frequente, a pílula pode perder a eficácia, pois dia sim dia não o corpo estará sem a cobertura de hormônio", explica Karina. Ela reforça que o remédio tem um efeito no corpo que geralmente dura até a próxima dose, logo, se a variação de horário for muito grande, a mulher acaba ficando desprotegida por algumas horas.

A pílula diminui a cólica menstrual: essa afirmação é verdadeira. "A pílula é um excelente meio para controle de cólica menstrual", indica Flavia. "Quem tem endometriose, por exemplo, que é caracterizada por muita cólica menstrual, um dos tratamentos de primeira linha indicados é o uso de pílula anticoncepcional", ressalta. 


Alguns remédios podem anular o efeito do anticoncepcional: de acordo com a ginecologista Flavia, essa afirmação é verdadeira, especialmente no caso dos antibióticos. “Os remédios são metabolizados juntos no fígado. Então, se o organismo tiver que escolher um dos dois pra metabolizar, ele vai priorizar o antibiótico”, explica. Os antidepressivos também merecem atenção especial. “Quem vai iniciar o uso deste tipo de medicação deve avisar o psiquiatra para ele prescreva algo adequado”. 

O abuso do álcool compromete a atuação do anticoncepcional: verdade! Assim como no caso dos remédios, o álcool também compete com a pílula no organismo, o que pode prejudicar a eficácia da pílula. “O fígado quer se livrar logo do álcool, então, tenta metabolizar logo para expelir. Por isso, o excesso de álcool pode inibir a atuação do anticoncepcional”, explica Flavia.

Mulheres que usam pílula têm maior risco de câncer de mama e de colo de útero: o risco de câncer de mama potencializado pelo uso de pílula está associado somente às mulheres que iniciam o uso de pílulas antes dos 16 anos. “Essa idade é quando o tecido mamário ainda está em desenvolvimento. Neste caso, ela pode sim ter um risco aumentado, mas ainda assim é bem pequeno”, afirma Flavia. A especialista reforça que, para as mulheres que começaram a tomar a pílula depois dessa idade o risco se iguala ao da população geral. No caso do câncer do colo de útero, o risco é indireto. “Essa crença existe porque a maioria das usuárias de pílulas não usa camisinha. Em contrapartida, ficam mais expostas ao HPV, que é o grande vilão do câncer do colo de útero”, explica a ginecologista.

Tomar uma pílula por muito tempo, da mesma marca, diminui o efeito: mito! "Se a mulher estiver bem adaptada com a medicação, sem efeitos colaterais, apresentando somente benefícios, não tem porque trocar. A gente costuma brincar no consultório, dizendo que ‘em time que está ganhando não se mexe’”, afirma. Ela explica que o mito vem dos antibióticos, que antigamente eram comprados indiscriminadamente nas farmácias para qualquer dorzinha. “Quando a pessoa de fato precisava do antibiótico, a bactéria já tinha criado resistência e aí não adiantava mais. Então, para os antibióticos, isso é sim uma verdade. Mas para controles hormonais a absorção é completamente diferente”, pontua. 

Mulheres que acabaram de entrar na menopausa não precisam mais da pílula: "para efeito de anticoncepção, de fato ela não precisa mais da pílula”, afirma Karina. Contudo, essa decisão exige cuidado, uma vez que é difícil afirmar, com certeza, a data da última menstruação da vida. “Para que uma mulher seja considerada menopausada, ela precisa apresentar ao menos 12 meses sem menstruação”. A especialista indica que, como a gestação depois dos 44 anos é rara (segundo a profissional, a estatística é de quatro mulheres em mil), muitas abrem mão da pílula a essa altura da vida. Como precaução, seu uso ainda é recomendado dentro deste último ano de ciclo menstrual.

A pílula anticoncepcional pode proteger contra doenças sexualmente transmissíveis: mito! De acordo com Karina, é muito comum as mulheres acreditarem que a pílula anticoncepcional também tem o poder de prevenir contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). “É um mito, pois o anticoncepcional única e exclusivamente nos protege contra a gravidez. Contra a DST, a única forma de prevenção ainda é o preservativo”, pontua.

Mulheres que tomam pílula demoram mais para engravidar quando param de tomar: mito! Este é um mito bem disseminado entre as mulheres, mas a ginecologista Flavia afirma que a afirmação não tem fundamento. “No momento que você parar de tomar o anticoncepcional, imediatamente volta a ovular. Se você não tem outro fator que explique a dificuldade para engravidar, vai estar com a fertilidade normal no mês seguinte”, reforça. A especialista explica que essa história começou a surgir depois que as mulheres passaram a engravidar mais tarde. “Muitas mulheres tomam o anticoncepcional até os 30 e poucos anos, aí param nessa idade e acabam culpando a pílula, quando o que está pesando é o fator idade. A prova disso são as adolescentes, que estão no auge da fertilidade: se esquecem por apenas um dia, engravidam”, observa.

A pílula diminuiu o fluxo menstrual: verdade! De acordo com a ginecologista Karina o organismo da mulher que não toma pílula se prepara todo mês para engravidar, neste caso, a parte interna do útero fica pronta para receber um bebê, então o sangramento é maior. Por outro lado, quem está habituada a tomar pílula bloqueia a ovulação mensalmente, diminuindo assim o fluxo menstrual.

Trocar a pílula com frequência pode aumentar o risco de gravidez: neste caso, quem corre maior risco são as mulheres que estão em seus períodos mais férteis, que ocorre na adolescência. Mas a ginecologista Karina avisa que é preciso cautela antes de sair trocando de anticoncepcional, porque nem sempre a eficácia é comprovada de imediato. “É preciso ter um pouco de paciência e tentar a mesma pílula por pelo menos três meses. Se os efeitos colaterais continuarem os mesmos depois desse período, aí sim há a indicação de troca”, explicou. De acordo com as informações que a paciente levar para o consultório, o ginecologista pode então mexer na combinação hormonal. “O risco está no fato da mulher mudar a medicação por conta própria, porque ela não sabe o que está alterando.” A profissional reitera que a adaptação é algo individual. “É muito importante frisar que é preciso estar bem adaptada ao método antes de parar de se preocupar com o preservativo”, conclui.

O anticoncepcional é contraindicado para mulheres fumantes: verdade! As especialistas são unanimes em afirmar que cigarro e pílulas anticoncepcionais não combinam e que essa afirmação é baseada em dados científicos. “Essa combinação pode aumentar em oito vezes o risco de trombose em quem já tem pré-disposição para a doença”, indica Karina. Segundo a ginecologista Flavia, “o risco fica ainda maior para mulher que tem mais de 35 anos, pois o cigarro traz danos para as artérias”.


Bom lindezas, espero que tenham gostado do post. Lembrem-se que antes de tomar qualquer anticoncepcional você deve consultar um ginecologista. 


Ótima semana pra vocês!

Bêsos =*

Hélade
Fonte de pesquisa: Terra

9 de junho de 2013

Boas Vindas....


Oi Lindas do meu coração....


Depois de um post triste, tenho obrigação de contar lhes uma coisa boa. Há alguns dias eu fiz uma proposta para minha irmã/amiga do coração pra postar comigo, pois sempre acabo me perdendo entre atividades diárias e não atualizo o blog. Ela ficou bem relutante a principio mas.... aceitou *\0/*e a partir de agora vamos ter uma Moderadora a mais.....Só temos a ganhar.



Seja Bem Vinda Hermana Hélade....



Big Beijo...

Muito triste....

Boa Noite Lindonas....

Sei que mereço um puxão de orelhas por não ter atualizado o blog neste últimos dias, mas tive uns imprevisto, me mudei, enfim estava tudo uma bagunça.... Não vou prometer mas, prometo,rs, que vou tentar atualizar mais o blog.

Voltando ao assunto do titulo, eu fiquei muito triste agora, vi uma atualização de uma pessoa no face, ai vocês devem pensar o que eu tenho a ver com isso? Pois bem, achei meia equivocada, pois havia uma informação equivocada, tentei argumentar porem meu comentário foi excluído no exato instante e me deixou muito triste, pra que possam intender eu dei um print pois acho que não estão intendendo nada....


Lindas pra que curte o batom da personagem da Claudia Raia, a Lívia, de Salve jorge o batom é o Girl About Town da MAC com um lápis rosa em cima.





Acredito que vale a pena ressaltar que não tenho nada contra a marca citada e nem contra pessoas que "excluiu" meu comentário, pelo contrario, gosto das duas, só acho que vale a pena dizer que não é o mesmo "batom" e sim um que fica "semelhante".....

Fica a Dica pra quem curti o Batom Super Pink....

                                                                             Big Beijo

11 de abril de 2013

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AUMENTA O APETITE SEXUAL?


Boa alimentação aumenta o apetite sexual
Foto: Jessica Peterson/Tetra Images/Corbis

Seguir uma dieta balanceada é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo e prevenir doenças como a obesidade. Mas você sabia que, além de uma vida saudável, a alimentação adequada no dia a dia pode proporcionar uma melhora no desempenho sexual?
É isso mesmo que você acabou de ler! Segundo a nutricionista do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, Vivian Ragasso, uma alimentação saudável pode ajudar no prazer sexual tanto pelo estímulo físico quanto químico.
O poder químico é quando no alimento existe uma substância capaz de reagir de forma excitatória no organismo. "Ou seja, quando estimula hormônios, aumenta a pressão, a temperatura corporal ou ainda causa alguma alteração fisiológica que remeta ao prazer obtido durante o ato sexual", descreve ela.
A nutricionista informa que alimentos ricos em zinco (precursor do hormônio testosterona), triptofano (precursor da serotonina) e capsaicina (responsável pelo sabor picante da pimenta), geram no corpo reações interessantes para a libido. "Além do efeito causado por alguns alimentos, uma alimentação saudável vai estimular a mulher a se sentir segura, confiante e melhor com seu corpo", informa.
Veja a lista de alimentos que, de acordo com Vivian Ragasso, aumentam a libido e, por consequência, estimulam orgasmos e uma melhor lubrificação:

Especiarias ou raízes: açafrão, baunilha, canela, cravo, curry, gengibre, pimenta, noz moscada, mostarda, hortelã e alho.
Frutas, vegetais e oleaginosas: banana, aspargos, amêndoas, castanha do Brasil, castanha de caju, figo, maçã, romã, morango, framboesa, pêssego, damasco, pinhão, pêra e uva.
Outros alimentos: frutos do mar (ostra), cogumelos, mel, guaraná, ovos, grão de bico e bebida alcoólica.
Vivian salienta que a alimentação deve ser bem variada. Entretanto, é necessário ingerir um estimulante de cada grupo ao longo do dia. "A alimentação que antecede o ato sexual deve ser leve e de fácil digestão", diz ela. Já durante o dia, abuse das frutas como opção de lanche intermediário.
Ela orienta que a ingestão de água no decorrer do dia é muito importante. Já o álcool deve ser ingerido com moderação, caso contrário o efeito pode ser inverso. "Uma taça de vinho é suficiente", afirma. "Evite frituras, pois retarda a digestão e alimentos flatulentos como brócolis, couve-flor e refrigerante, pois geram desconforto gástrico durante o ato sexual", explica.
A prática de exercícios físicos também contribui para um melhor desempenho na cama. Ao se exercitar você gera um aumento na movimentação da circulação sanguínea, podendo deixar algumas aéreas do corpo mais irrigadas e preparadas para o ato sexual.
"Além disso, ocorre a liberação de substâncias como a endorfina que atua fortemente como estimulante natural e serotonina que causa sensação de prazer e bem-estar", finaliza Vivian Ragasso.
Por Stefane Braga (MBPress)

CASAIS NÃO TRANSAM QUANDO TÊM VONTADE, AFIRMA PESQUISA


Casais não transam quando têm vontade afirma pesqu
Você costuma fazer sexo toda vez que sente vontade? De acordo com uma recente pesquisa realizada pelo site de acessórios eróticos ‘Lovehoney’ e publicada no jornal Daily Mail, transar se tornou mais uma questão de conveniência do que tesão.
De acordo com o estudo que entrevistou 300 participantes apenas 28% dos casais têm relações sexuais quando estão com vontade, enquanto o restante deles prefere deixar os momentos de intimidade para horas mais apropriadas, quando não possuem outras obrigações para serem feitas.
E não é só isso, apesar da manhã ser apontada como o melhor momento para o contato por 20% dos pesquisados, seguido pela tarde com 10% da preferência e o anoitecer com apenas 5%, mas, pasmem, mesmo assim 65% deles afirmaram que costumam fazer sexo à noite, por volta das 23 e 1 hora.
Em entrevista ao jornal, a especialista em sexo e relacionamento Tracey Cox considerou o resultado é alarmante. "Isso sugere duas coisas: primeiro, que nossas vidas são incrivelmente ocupadas e estressantes. Segundo, que não fazemos do sexo uma prioridade".
Cox também destacou que é preciso tem ‘tempo e energia’ para praticar sexo de qualidade. "Fazer isso tarde da noite, na cama, no fim de um dia cansativo, não é o ideal para uma sessão com alta satisfação sexual", observou a especialista que sugeriu aos casais experimentarem fazer sexo à tarde, o que é bastante estimulante especialmente para as mulheres. "No meio da tarde é que, geralmente, estamos com os hormônios prontos e desejamos sexo".
Achou os dados um tanto ‘broxantes’? Apesar dos indicativos não serem animadores, infelizmente, gostando ou não, algumas convenções ainda precisam ser respeitadas. Afinal, não dá para largar o expediente só para atender aos nossos desejos sexuais, não é mesmo?
Por Paula Perdiz

RAPIDINHAS TAMBÉM PODEM SER GOSTOSAS


Rapidinhas também podem ser gostosas
Foto: Roman Maerzinger/Westend61/Corbis
Todo mundo gosta de um sexo bem feito, sem pressa ou preocupação. No entanto, cá entre nós, as rapidinhas, se esporádicas, também têm lá o seu charme e sedução.
A prática, que é muito bem-vinda para manter o relacionamento sempre aquecido, é a forma ideal de aproveitar os momentos nos quais o tesão aflora e há obrigações sociais a serem cumpridas.
Quem nunca deu aquela escapulida nas domingueiras tardes enquanto o almoço familiar de domingo é servido ou durante o encontro com os amigos que atire a primeira pedra. A saída estrategicamente pensada no qual saem discretamente para ‘comprar’ aquele tempero que não pode faltar ou ‘abastecer’ o bar é exatamente o que vocês precisavam para curtir o momento de prazer e, sem que ninguém perceba, estar de volta e, claro, como sorriso de orelha a orelha.
Ok, sabemos que não rolou aquele oral super caprichado e que a transa durou apenas alguns minutos, mas, se bem feito, o pouco é muito. E outra o fato de ser inusitado deixa tudo mais excitante. Então, se você nunca baixa a guarda quando o gato suplica por uma rapidinha é melhor rever os seus conceitos e ceder aos apelos do parceiro.
Para começar, os lugares inusitados já excitam mais do que a cama, afinal, tudo que é proibido é mais gostoso. Estacionamento, elevador, escadaria ou banheiro do bar/balada são algumas das opções que fazem o tesão ficar ainda mais aflorado.
Agora, lembre-se: você está em um local que não tem a liberdade de tirar toda a roupa, então, se estiver pensando em surpreender o moço, vá de saia. Com as pernas de fora é mais fácil aplicar a velha técnica de colocar a calcinha para o lado, um seio ‘meio de fora’ e os gemidos baixinhos ao pé do ouvido levam ao orgasmo, isso é certo, sem falar que ele vai a-do-rar a surpresa.
Por Paula Perdiz

TRUQUES PARA PROLONGAR O PRAZER


Truques para prolongar o prazer
Você gosta das carícias, preliminares e tudo o que envolve sexo com seu parceiro, mas ficaria ainda mais satisfeita se ele durasse mais e o seu prazer fosse prolongado? Para as mulheres ávidas por um gato pra lá de fogoso, saiba que existem alimentos e práticas que podem ajudar e muito o desempenho deles.
Não estamos falando em crendices populares ou simpatias, mas sim de dicas científicas para turbinar a sua vida sexual. Dá só uma olhada em algumas dessas pesquisas e deixe a sua cama pegando fogo.
Pega uma cervejinha na geladeira para o gato (você vai gostar) - Para as mulheres de cervejeiros de plantão, não estamos falando em liberar geral a cervejinha, o excesso de álcool deixa qualquer um derrubado, mas uma cervejinha pode. De acordo com o estudo realizado pela Universidade de Indiana, o álcool - em pequenas quantidades - dilata os vasos e mantém o fluxo sanguíneo mais intenso, o que garante a ereção por mais tempo.
Durma bem e seja (o famoso) bom de cama - Uma boa noite de sono não favorece apenas a beleza das mulheres, mas também a ereção dos homens. Uma pesquisa divulgada pelo Journal of Applied Physiology afirma que dormir bem ajuda a corpo a produzir mais testosterona e, consequentemente, aumentar o desejo sexual.
Como se fosse prender o xixi - De acordo com o sexólogo americano e Ph.D em sexologia clínica, Ian Kerner, contrair os músculos pubococcígeos, responsáveis por controlar o fluxo de urina, podem auxiliar a controlar a ejaculação. E afirma: "Quanto mais forte a musculatura, maior o controle sobre a ejaculação".
Inclua o ginseng no cardápio dele - Para deixar o desânimo e a fadiga bem longe dele, aposte em sucos, vitaminas ou receitinhas que incluam o ginseng como ingrediente. Segundo pesquisa feita pela Universidade Estadual De Wayne, nos Estados Unidos, esse agente natural aumenta o fluxo de óxido nítrico e, de quebra, alivia o estresse, o que favorece (e muito) a ereção.
Banhos de banheira para aumentar o tempo de ereção - Que o estresse acaba com a libido masculina e feminina, isso a maioria dos mortais têm total conhecimento. Mas uma coisa que você provavelmente não sabe é que um banho de banheira pode fazer o seu gato durar ainda mais. Um estudo realizado pelo Holistic Medical Clinic, no Reino Unido, comprovou que um banho de imersão a 38 graus aumenta o fluxo sanguíneo, o que mantém o pênis ereto por mais tempo.
Por Paula Perdiz

3 JEITOS DE ATINGIR O ORGASMO SEM PENETRAÇÃO


3 jeitos de atingir o orgasmo sem penetração
Foto: Max Power/Corbis
Para quem acha que sexo é sinônimo de penetração, saiba que é possível atingir o clímax apenas com amassos e carícias. Você pode até chamar o que nós estamos falando de preliminares, mas o sexo sem penetração eleva e prolonga o prazer sexual.
Acha que a experiência não pode ser satisfatória, afinal, há anos você já deu adeus a sua virgindade? Para quem ainda não experimentou voltar no tempo e testar as infalíveis técnicas do esfrega, amassa e passa a mão - bastante usadas na adolescência - não sabe o que está perdendo.
O sexo sem penetração, para sair da rotina ou renovar o vínculo do casal, não importa o motivo, incentiva as fantasias e estimula a sedução tanto por parte dele quanto dela. Então, se você não atinge o orgasmo com a penetração, invista (pesado) na técnica e alcance o ápice do prazer.
As trocas de carinhos mais intensos faz com que o casal reviva os sentimentos e sensações relacionadas ao inicio do relacionamento. De acordo com o Deva Nishok, coordenador do Centro Metamorfose e responsável pelo desenvolvimento da técnica de massagem baseada no sexo tântrico, é importante caprichar nas preliminares e principalmente nos beijos. "A saliva, assim como o suor, possui feromônio, hormônio que estimula a sexualidade", afirma.
Não acredita que possa ter um orgasmo sem chegar aos ‘finalmentes’ ou acha que o gato não vai gostar da proposta? Aposte na técnica do sexo sem penetração e veja que, assim como você, ele vai adorar a novidade.
Namore no sofá - Para relembrar do comecinho do namoro e ficar longe da penetração, pelo menos por agora, saia da cama e vá namorar no sofá ou poltrona do cinema. Os amassos e esfregação despudorados fazem qualquer mulher suspirar de prazer e ficar louca de desejo. Então, aproveite a pegação para dar uma colher da chá também para o rapaz. Comece passando a sua mão pelo corpo do gato, por cima do zíper e, no jogo do libera/não-libera, vocês vão acumular energia e tesão de sobra para quando chegar a hora do ‘vamos ver’.
Mão, barba, boca e mordidas - Para despertar as sensações adormecidas peça para ele acariciar cada parte do seu corpo e indique em quais partes deseja que os movimentos sejam mais vigorosos ou sutis. Incluir a boca, a barba por fazer e leves mordidinhas nas carícias em partes como barriga, parte inferior das coxas, costas e bumbum é garantia de arrepios e na certa te levarão à loucura.
Tire o foco da vagina e clitóris - Apesar da maioria dos homens apreciarem um belo par de seios, na hora da transa, nem sempre, eles recebem a atenção que merecem. Para quem não sabe, o orgasmo mamário é mais normal do que imaginamos e, assim como o estímulo do períneo (aquele espacinho entre o ânus e a vagina), são altamente sensíveis e eficazes na hora de proporcionar prazer ao mulheril.
Por Paula Perdiz

VALE A PENA SE FAZER DE DIFÍCIL? A CIÊNCIA DIZ QUE SIM!


Vale a pena se fazer de difícil A ciência diz que
Foto: Corbis
Se você costuma utilizar a tática de ‘se fazer de difícil’ na hora de conquistar o futuro pretendente e sempre se perguntou se estava certa em utilizar desse artifício, a ciência diz que sim. Um recente estudo publicado pelo European Journal of Personality sugere que fingir não estar interessado em um parceiro em potencial pode fazê-lo o querer mais.
Ou seja, quem está à procura de um relacionamento sério deve sim, como diz o dito popular, ‘se fazer de rogado’.
Segundo o autor da pesquisa, Peter Jonason, PhD e professor assistente de psicologia na Universidade da Austrália Ocidental, em Sydney, o principal benefício de jogar no ‘modo difícil’ é atrair um companheiro de alta qualidade e com o maior nível de compromisso para um relacionamento de longo prazo.
Durante o estudo os entrevistados foram submetidos a quatro experimentos diferentes a fim de determinar como e por que as pessoas se fazem de difíceis e se (ou quando) isso funciona para chamar atenção do gato. Em um dos experimentos, os 500 participantes, todos americanos e universitários, identificaram, entre 58 estratégias, ‘agir de forma confiante’ e ‘conversar com outras pessoas’ como os métodos mais comumente usados para fazer a linha ‘sou difícil’.
Mas, mesmo usadas por ambos os sexos - pode rir se você se identificar com algumas atitudes relatadas -, havia diferenças nas estratégias entre homens e mulheres. Enquanto elas tendiam a ‘não telefonar’, ‘não falar muito’ e ‘se manter ocupada’. Eles, quando queriam parecer menos disponíveis, usavam métodos mais agressivos, como: ‘agir de forma arrogante ou rude’, ‘dizer todas as coisas certas, mas não telefonar’ e ‘tratar mal os outros’.
Para as mulheres que já estão preocupadas com a birra feita por eles, muita calma, a pesquisa demonstra que as mulheres se fazem mais de difícil do que os homens. De acordo com Jonason, as mulheres conseguem conquistar maiores benefícios com essa atitude, pois isso lhes permite testar a vontade de um parceiro de estar em um relacionamento sério (avaliar e manter o interesse do possível companheiro) e aumentar a demanda (fazer um potencial parceiro lhe querer mais).
"Como as mulheres têm maior valor no mercado de relacionamentos, elas podem se dar ao luxo de se fazer de difícil mais do que os homens, enquanto eles não podem perder uma oportunidade de relação", explicou o autor do estudo.
O estudo afirma ainda que, para um relacionamento sério, as mulheres preferem um homem com disponibilidade média (nem muito fácil, nem muito difícil), já eles, pasmem, preferem mulheres com baixa disponibilidade, isto é: as mais difíceis. E não é só isso, os dados afirmam que , quando se trata de gastar dinheiro e tempo com um parceiro romântico, quanto menos disponível ele é, mais o pretendente está disposto a investir nele ou nela.
Por Paula Perdiz

TUDO QUE VOCÊ JÁ SABIA SOBRE OS HOMENS


Tudo que você já sabia sobre os homens

Minha melhor amiga sempre fora muito apegada a convenções sociais.
Cabelo bem escovado para ir à escola, guardanapo de pano na lancheira, beijo de boa noite antes de dormir, até se formar com destaque na faculdade e a realização de comprar o primeiro carro exercendo a profissão que escolhera.
Tudo planejado e sob absoluto controle.
E os namoros, ‘pegações’ e a ideia de casamento?
Bem, essa parte sempre fora tratada como um daqueles bad-hair days. Na falta de controle, é melhor fingir que nada está errado.
Mas quanto mais você se esforça para fingir que nem liga, mais fica estampado na sua cara que algo muito sério está te incomodando.
Tipo, pra caramba.
E talvez por esse instinto controlador manifestado desde os 12 anos (quando ela decidiu o nome dos filhos que teria), os relacionamentos sempre apresentavam um grande problema em comum:
Não dava para ter certeza de nada. Tudo poderia mudar sem aviso prévio ou explicação.
Mas de algumas coisas ela tinha a mais absoluta convicção.
Casando com o homem dos seus sonhos ou o que estivesse disponível, fosse ele gordo ou magro, mais novo ou mais velho que ela, chato ou divertido, desapegado ou dinheirista, ela sabia que ele preferiria a morte do que pedir informação e admitir que estava perdido. Cristóvão Colombo, por exemplo, morreu acreditando que estava na Índia.
Ela sabia também que uma calcinha bege poderia ser a diferença entre uma vida solitária e um casamento com fogos de artifício e bem casados. No entanto, sabia que, por mais histérica que fosse, nenhuma Victoria Secret o chamaria para o "dever" (se é que você me entende) mais alto que um Call of Duty.
Minha melhor amiga também tinha certeza de que nem mesmo Dalai Lama seria equiparável a ela na virtude da paciência. Ele estava bem de boa meditando no canto dele, enquanto ela tinha que aguentar a musicalidade de um futebol de domingo à tarde na televisão e no rádio.
Além disso, ela sabia, do fundo do coração, que ir para um motel com um Ricardão (ainda se diz isso?) não seria um crime maior do que chamar e pagar um encanador, eletricista ou marceneiro para fazer qualquer ajuste na casa.
E nunca um jantar cuidadosamente preparado e servido à luz de velas seria tão romântico para ele quanto acompanhá-lo em uma cerveja.
Sem falar que nenhuma Channel ou Louis Vitton compensaria o investimento, uma vez que qualquer blusa branca justa e um jeans produziriam - ou superariam - o mesmo efeito.
Ela também saberia respeitar o espaço dele. Poderia decidir exatamente o canal que quisesse assistir. Não importa. O controle fica na mão dele.
Mas, apesar dos pesares, nenhum peso seria maior que o inexorável comprometimento.
Comprometimento com o compromisso. Disso ela tinha absoluto controle e certeza. De que uma barriguinha extra, uma entrada ou duas, amnésia em relação a datas especiais, canos furados por um palpite errado e uma martelada certa, não a impediriam de ser a primeira mão que a dele encontraria quando longe de casa.
Ok, talvez isso seja amor.
E amor significa: controle, my ass.
Marianna Greca é publicitária e nerd assumida. SEO e Gestão de Conteúdo, Social Media, tradutora e desenhista compulsiva. Acredita que assumir a maternidade do mundo é o melhor caminho para a felicidade.

21 MINUTOS PARA MELHORAR SEU RELACIONAMENTO


21 minutos para melhorar seu relacionamento
Foto: Andre Schuster/Corbis
E se te falassem que a fórmula secreta para um relacionamento feliz e duradouro é fazer listas. Você acreditaria? Um grupo de pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, afirma que despender 21 minutos no ano, em três listinhas, para escrever sobre seu casamento é a chave para a felicidade matrimonial.
Pode até parecer simpatia de final de ano, mas segundo o estudo, que por dois anos contou com a ajuda de 120 casais, juntos há mais de 11 anos, para quem segue a ‘lição de casa’ à risca, o processo funciona mesmo.
Para constatar a tese, a cada 4 meses, os pesquisadores pediam para quem os voluntários escrevessem como estava o casamento, se andavam felizes com o nível de amor, intimidade, confiança, paixão e comprometimento. O passo seguinte era escrever sobre os últimos meses e o principal desentendimento, sob a perspectiva de uma pessoa neutra (o mais difícil talvez) pensar em como resolver os problemas.
E não é que deu certo. A cada novo encontro os casais se sentiam mais felizes com o relacionamento. No entanto, apesar dos casais gastarem, em média, apenas 7 minutos por tarefa, no segundo ano, metade dos casais não seguiu o ritual de escrever algumas linhas sobre o casamento e uma queda de satisfação foi notada.
Para quem acha que basta fazer uma listinha de críticas para colocar o relacionamento ‘nos eixos’, os pesquisadores notaram que quando os problemas eram apenas apontados, sem que fosse uma maneira de acertar as coisas, aquela felicidade crescente começou a estagnar e, em alguns casos, até diminuir.
Por Paula Perdiz

MULHERES E ORGASMO - EM QUAL ESTÁGIO CHEGAMOS?


A evolução do orgasmo
Foto: Tetra Images/Corbis

Não importa em qual século ou em qual grau de maturidade a mulher se encontra. O orgasmo ainda é um tabu para ela e uma parcela considerável do sexo feminino ainda tem dificuldade em discutir o tema e também em atingir este que é o clímax do prazer.
Se voltarmos no tempo, na idade antiga, época das guerras medievais, podemos perceber que naquela parte da história havia uma forte repressão ao prazer feminino. A psicóloga e terapeuta sexual, Arlete Gavranic, nos ajuda nesse resgate histórico e lembra do uso do cinto de castidade.
"Existia uma preocupação com uma possível traição. O acessório era uma forma de dominação, de evitar o prazer da mulher. Sem o prazer, ela não sentiria desejo de trair."
O grande anseio dos homens da época era que a mulher fosse uma boa parideira, que desse ao marido filhos nobres e com braços fortes para trabalhar. Numa vertente religiosa, o sexo também não era fruto de prazer, apenas um meio de procriação. E quando analisamos o prazer feminino tendo como cenário a África, mais precisamente as tribos africanas, ou ainda os países islâmicos, Dra. Arlete comenta que as práticas dominadoras eram muito mais severas.
"Sabia-se naquele tempo que a estimulação do clitóris produzia prazer. Por isso, nesses locais existia a prática da clitoridectomia (retirada do clitóris)", comenta. É importante lembrar que muitas mulheres ficavam estéreis ou até morriam, por conta dos meios arcaicos que eram usados para tal. "Sem o clitóris a mulher passaria a ter um comportamento servil e seu companheiro não teria medo de ser traído", completa.
A sexualidade da mulher passou a ser mais discutida na década de 60, com a ajuda de Master e Johnson (William Howell Masters, médico, e Virginia Eshelman Johnson, psicóloga). A dupla se empenhou em estudar a sexualidade humana e chegou à conclusão de que o orgasmo seria a terceira etapa da sexualidade. Antes viria o desejo e a excitação.
Essa excitação vem também da masturbação, ainda um obstáculo para parte do público feminino. "Há ainda uma repressão grande ao toque corporal, são expressões relacionadas a nojo e medo da dor. Ora, a mulher que conhece o próprio corpo, que se estimula, sabe que o toque pode ser algo muito prazeroso", diz a psicóloga. "Desses 30% de mulheres que nunca atingiram um orgasmo, muitas nunca se tocaram em busca de estimulação prazerosa."
Grande parte das mulheres se refere ao orgasmo vaginal de maneira errada. O que acontece é que a fricção do pênis no momento da penetração estimula a região clitoriana. "Algumas mulheres percebem que, durante o orgasmo, a sensação intensa de prazer se irradia por toda a vulva, provocando uma contração vaginal. Mas não é o orgasmo vaginal. Este sai de dentro da vagina", explica a terapeuta. "Outras ainda só conseguem ter orgasmo por meio do sexo oral. Existem discussões sobre uma enervação maior na parede da vagina de algumas mulheres, mas ainda não há nada conclusivo."
Dra. Arlete acha ainda que, apesar dos tempos antigos terem podado a mulher, eles não são 100% culpados pela falta de autoconhecimento e libertação femininos. Hoje a mulher tem acesso à informação, seja pela internet, seja por meio das revistas das bancas de jornais. "Vejo mulheres bem instruídas que não conhecem a própria anatomia. Em que mundo nós estamos?"
Prazer sexual = autoestima elevada
Quanto mais a mulher se conhece melhor sua autoestima e autoconfiança na cama e fora dela. Dominar os caminhos prazerosos do próprio corpo faz com que ela se goste mais, se sinta mais sensual e atinja o orgasmo com ou sem um companheiro. A parceira que não conhece o seu prazer vai depositar toda a sua expectativa no parceiro que, quando não atende às expectativas, se sente incompetente, o que é ruim para a relação.
Há quem ache excitante uma parceira que sabe se dar prazer, mas uma parcela masculina ainda teme essa liberdade sexual da mulher. Dra. Arlete lembra que há homens, por exemplo, que não admitem a automanipulação ou o uso de brinquedos eróticos, como vibradores e massageadores, porque querem dar conta de tudo. "Eles ainda se assustam, acho que a inclusão de um acessório significa que o empenho dele não é suficiente, quando na verdade isso é pura ignorância e fruto de baixa autoestima. É muito importante para a mulher saber atiçar o próprio desejo. Quando isso acontece ele também usufrui."
O sexo não é o que move a vida a dois, mas um bom entendimento na cama contribui para um maior vínculo afetivo entre as partes. Aos poucos o casal vai acertando a química por meio do autoconhecimento e do conhecimento do corpo do outro. "Casais sexualmente perfeitos têm relações mais estáveis. Os parceiros precisam ser afetivamente e culturalmente acessíveis", afirma a especialista.
É importante a mulher mostre o que gosta e como gosta, perguntar para o parceiro o que ele gosta e como gosta. Deixar bilhetes dizendo que a noite foi boa, que o jeito como o sexo foi feito foi prazeroso, que deve ser repetido são fatores de fortalecimento de vínculo do casal.
"Do ponto de vista sexual, a mulher evoluiu muito mais do que o homem. Enquanto o homem aprendeu apenas a ser mais carinhoso, a mulher vem superando seu passado de repressão e dominação. Ela tem permitido se conhecer mais. Em que estágio nos estamos ainda é difícil definir, mas é fato que, desde a década de 60, uma mudança crescente vem acontecendo", finaliza Dra. Arlete.
Por Juliana Falcão (MBPress)

HOMEM QUE LAVA LOUÇA É MAIS FELIZ, AFIRMA PESQUISA


Homem que lava louça é mais feliz afirma pesquisa
Foto: Jose Luis Pelaez Inc/Blend Images/Corbis
Se o seu marido adora brincar com você que não há melhor terapia do que ‘ter-a-pia cheia de louça para lavar’, chegou a hora da revanche. Pois é, vilamigas, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Universidade Umeå, na Suécia, os afazeres domésticos são para os homens o verdadeiro segredo da felicidade.
Depois de acompanhar a vida de 723 pessoas ao longo de 26 anos, o estudo concluiu que aqueles que não dividiam as tarefas domésticas com as suas parceiras tinham maior problemas de saúde. Isso porque, os 'preguiçosos' de plantão, digamos assim, tinham mais tempo para o ócio e, consequentemente, acabaram ficando mais nervosos, ansiosos e até mesmo com a concentração prejudicada.
Enquanto, de outro lado, os maridos que topavam dividir as ‘obrigações do lar’ com as suas companheiras se apresentavam mais tranquilos e satisfeitos. Talvez porque as suas mulheres ficaram mais felizes, já que tinham mais tempo para si. Não acham?
Apesar do estudo não comprovar a nossa opinião, ele aponta que as mulheres que não contavam com a ajuda masculina se tornaram mais vulneráveis às doenças. No entanto, as complicações, segundo o estudo, acontecem por conta dos papéis assumidos por cada gênero dentro do relacionamento.
Ou seja, a solução para que a vida em casal seja cada dia melhor depende de uma boa conversa a fim de eliminar tais barreiras. Então já sabe: a solução é deixar o machismo de lado e colocar a barriga na pia!
Por Paula Perdiz