11 de abril de 2013

VALE A PENA SE FAZER DE DIFÍCIL? A CIÊNCIA DIZ QUE SIM!


Vale a pena se fazer de difícil A ciência diz que
Foto: Corbis
Se você costuma utilizar a tática de ‘se fazer de difícil’ na hora de conquistar o futuro pretendente e sempre se perguntou se estava certa em utilizar desse artifício, a ciência diz que sim. Um recente estudo publicado pelo European Journal of Personality sugere que fingir não estar interessado em um parceiro em potencial pode fazê-lo o querer mais.
Ou seja, quem está à procura de um relacionamento sério deve sim, como diz o dito popular, ‘se fazer de rogado’.
Segundo o autor da pesquisa, Peter Jonason, PhD e professor assistente de psicologia na Universidade da Austrália Ocidental, em Sydney, o principal benefício de jogar no ‘modo difícil’ é atrair um companheiro de alta qualidade e com o maior nível de compromisso para um relacionamento de longo prazo.
Durante o estudo os entrevistados foram submetidos a quatro experimentos diferentes a fim de determinar como e por que as pessoas se fazem de difíceis e se (ou quando) isso funciona para chamar atenção do gato. Em um dos experimentos, os 500 participantes, todos americanos e universitários, identificaram, entre 58 estratégias, ‘agir de forma confiante’ e ‘conversar com outras pessoas’ como os métodos mais comumente usados para fazer a linha ‘sou difícil’.
Mas, mesmo usadas por ambos os sexos - pode rir se você se identificar com algumas atitudes relatadas -, havia diferenças nas estratégias entre homens e mulheres. Enquanto elas tendiam a ‘não telefonar’, ‘não falar muito’ e ‘se manter ocupada’. Eles, quando queriam parecer menos disponíveis, usavam métodos mais agressivos, como: ‘agir de forma arrogante ou rude’, ‘dizer todas as coisas certas, mas não telefonar’ e ‘tratar mal os outros’.
Para as mulheres que já estão preocupadas com a birra feita por eles, muita calma, a pesquisa demonstra que as mulheres se fazem mais de difícil do que os homens. De acordo com Jonason, as mulheres conseguem conquistar maiores benefícios com essa atitude, pois isso lhes permite testar a vontade de um parceiro de estar em um relacionamento sério (avaliar e manter o interesse do possível companheiro) e aumentar a demanda (fazer um potencial parceiro lhe querer mais).
"Como as mulheres têm maior valor no mercado de relacionamentos, elas podem se dar ao luxo de se fazer de difícil mais do que os homens, enquanto eles não podem perder uma oportunidade de relação", explicou o autor do estudo.
O estudo afirma ainda que, para um relacionamento sério, as mulheres preferem um homem com disponibilidade média (nem muito fácil, nem muito difícil), já eles, pasmem, preferem mulheres com baixa disponibilidade, isto é: as mais difíceis. E não é só isso, os dados afirmam que , quando se trata de gastar dinheiro e tempo com um parceiro romântico, quanto menos disponível ele é, mais o pretendente está disposto a investir nele ou nela.
Por Paula Perdiz

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